terça-feira, 9 de março de 2010

Construção Civil se mobiliza contra a redução de empregos formais

Empresários da indústria da construção apresentam nesta quarta-feira (10) ao presidente da Câmara dos Deputados, deputado Michel Temer (PSDB-SP) e aos líderes partidários, posição contrária do setor empresarial à aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 231/95, que propõe a redução da jornada de trabalho de 44 horas semanais para 40 horas e aumenta a remuneração das horas-extras de 50% para 75%. A proposta do setor é que a redução da jornada de trabalho seja feita por livre negociação entre empresários e trabalhadores, e não por força de lei. A ideia é discutir todos os temas que afetam o mercado de trabalho de forma conjunta, e não individualmente, principalmente em um ano eleitoral. O setor teme que a discussão em ano eleitoral possa afetar a posição dos parlamentares sobre o assunto. “A jornada de trabalho precisa ser discutida com calma e imparcialidade, não pode ser afetada pelas discussões políticas”, afirma Paulo Simão. A Câmara Brasileira da Indústria da Construção defende uma ampla modernização das leis trabalhistas para que a indústria possa acompanhar as mudanças econômicas e também estimular o emprego formal no país, contribuindo para a desburocratização e o incremento da competitividade no setor produtivo nacional. A mobilização será nesta quarta-feira, dia 10, a partir das 16h, no Congresso Nacional.

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